Ciência pode melhorar qualidade dos alimentos que a população consome
Conhecimento científico sobre segurança alimentar e nutricional avança, mas ainda faltam soluções inovadoras para melhorar o acesso à alimentação de qualidade.
A ciência é a base para a construção de políticas públicas mais eficazes para garantir o acesso da população a alimentos com qualidade
Segurança alimentar e nutricional é o direito de todos a uma alimentação saudável, acessível, de qualidade, em quantidade suficiente e de modo permanente.
Para ampliar o conhecimento sobre o assunto, o Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC), em parceria com a Universidade Estadual Paulista (Unesp), criou um centro de referência em segurança alimentar para o desenvolvimento de pesquisas que apoiem a formulação de políticas públicas.
As contribuições da ciência para a produção de alimentos e a segurança alimentar fazem parte da 13ª Semana Nacional de Ciência e Tecnologia, que o MCTIC realiza entre 17 e 23 de outubro, em todo o País.
"Vencemos a primeira etapa, que era vencer a fome de forma endêmica. O próximo passo é fazer com que as pessoas se alimentem melhor e de forma mais saudável", afirmou o diretor do Departamento de Ações Regionais para Inclusão Social do MCTIC, Osorio Coelho.
Segundo ele, a ciência e a tecnologia têm papel importante na qualidade dos alimentos que a população consome. "Isso envolve um viés de pesquisa e inovação, porque a segurança alimentar é muito abrangente. Vai desde a questão do abastecimento até o acesso ao alimento, passando inclusive por doenças decorrentes de má nutrição. O papel da ciência e tecnologia é o de se chegar a soluções inovadoras e que possam incluir socialmente as pessoas e de uma forma a alimentação delas seja mais saudável e que elas tenham acesso a alimentos de qualidade", explicou.
Na visão do membro do Conselho Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (Consea) e professor emérito do Departamento de Nutrição da Universidade Federal de Pernambuco (IFPE), Malaquias Batista Filho, a ciência é a base para a geração de conhecimento e a construção de políticas públicas mais eficazes para garantir o acesso da população a alimentos com qualidade e em quantidade suficientes.
"Há uma série de dimensões que temos que abordar quando falamos em segurança alimentar e nutricional. Uma produção sustentável e que traga alimentos de qualidade, o acesso da população a esses alimentos e a forma como eles são consumidos, por exemplo. A construção de conhecimento baseado nessas dimensões é fundamental para conhecermos melhor as necessidades e que tipo de ações devemos tomar para garantir a segurança alimentar. Além disso, pode-se moldar ações de saúde e de promoção da qualidade de vida com base nessas mesmas informações. A pesquisa é a base para termos um quadro de real segurança alimentar no Brasil", afirmou Batista Filho.
Para a médica epidemiologista e professora do Departamento de Medicina Preventiva e Social da Universidade de Campinas (Unicamp), Ana Maria Segall Corrêa, o Brasil "avançou muito" na produção de conhecimento em segurança alimentar nos últimos anos. Porém, ainda é preciso aumentar o número de estudos e publicações voltados para o tema.
"Avançamos bastante, mas precisamos construir um conhecimento mais abrangente para entendermos essas questões com mais clareza. O monitoramento permite a avaliação das medidas adotadas e é um instrumento muito importante para construirmos esse conhecimento", observou, durante debate no 2º Encontro Nacional de Pesquisa em Segurança Alimentar e Nutricional (ENPSAN), em Brasília (DF).
Interação
A ciência também serve como ponte para a troca de conhecimento entre academia, governo e sociedade. Segundo a analista em ciência e tecnologia da Coordenação-Geral de Pesquisa e Desenvolvimento da Segurança Alimentar e Nutricional (CGSA) do MCTIC, Elaine Martins Pasquim, a interação entre esses atores é importante para criar uma relação de ganhos para todos.
"É muito importante uma ação conjunta entre academia, políticas públicas e sociedade. A ciência é o elo entre todas elas. A sociedade oferece os subsídios para que a academia avalie, por meio de estudos, o impacto das políticas públicas. Também pode ser criada uma nova política pública com base em pesquisas. É uma relação simbiótica e que traz benefícios para todos", destacou.
Fonte: Portal Brasil, com informações do MCTIC
19/04/2024
Explore os aspectos essenciais para uma abordagem segura e informada.
19/04/2024
Principais alimentos envolvidos e os controles a serem implantados na indústria de produtos susceptíveis.
18/04/2024
Visando aumentar o número de municípios aderidos ao Sistema Brasileiro de Inspeção de Produtos de Origem Animal, o Sisbi-POA.
17/04/2024
O Impacto da Portaria SDA/MAPA nº 1.091/2024.
16/04/2024
Bem-estar animal na Indústria de Alimentos: Dominando os princípios do abate humanitário.
15/04/2024
Empresas fabricantes de alimentos, que não estejam em conformidade, têm até o dia 22 de abril de 2024 para se adequarem.
13/04/2024
Saiba mais sobre as diretrizes essenciais para garantir a segurança e a conformidade com a legislação.
12/04/2024
Atualização está relacionada ao novo marco regulatório. Conheça os códigos.
11/04/2024
Agência publica 6ª edição do documento de Perguntas e Respostas sobre materiais em contato com alimentos.
10/04/2024
Medida aprimora o controle pré-mercado, a partir de critérios de risco.
09/04/2024
Acompanhe a evolução da regulação de alimentos.
08/04/2024
Com a digitalização, a emissão do certificado dará mais celeridade e segurança para as empresas.
07/04/2024
Eficiência na análise de petições, consolidação de normas e desafios para 2024.
06/04/2024
Perspectivas para a redução de sódio e açúcares na indústria.
05/04/2024
ANVISA expande e atualiza lista de denominações comuns brasileiras.
04/04/2024
Atualizações importantes na 6ª edição da farmacopeia brasileira: novos padrões e prazos para adequação.
03/04/2024
Versão 2.0 atualizada.
02/04/2024
Objetivo é avaliar impacto dos padrões do Codex Alimentarius na prevenção da contaminação.
02/04/2024
Regulamento para fórmulas infantis e materiais em contato com alimentos estão entre as propostas. Participe!
19/03/2024
Infraestrutura física e logística necessária para manter produtos perecíveis em condições adequadas de temperatura.
07/03/2024
Diretrizes atualizadas para avaliação microbiológica no processo de abate de frangos de corte.
05/03/2024
Implementação de padrões rigorosos eleva o padrão da indústria de cefalópodes.
04/03/2024
Uma abordagem abrangente na Regulação de Produtos Vinícolas no Brasil.
19/04/2024
19/04/2024
19/04/2024
19/04/2024
18/04/2024
17/04/2024
17/04/2024